Estivemos em novembro/22 na Conferência Biodiesel BR2022 aonde muito se falou sobre o futuro da indústria de energia.

O biodiesel é um combustível biodegradável derivado de fontes renováveis como os óleos vegetais e gorduras animais que, estimulados por um catalisador reagem quimicamente e podem ser usados para manter grande parte da cadeia de transportes mundo afora. Ele pode ser aplicado como combustível, assim como o etanol.

Seu uso traz portanto uma forma mais sustentável, estimulando a agricultura e diminuindo a poluição.

Para a indústria de combustível o biodiesel é misturado ao próprio diesel, e cada país possui uma lei que rege a quantidade permitida dessa mistura.
Assim como no Brasil atual 10% de biodiesel é permitido na mistura das bombas (chamado de B10), a Europa atua em média com 7% de mistura (B7), a Argentina de 5 a 10% (B5 – B10) e a Malásia 30% (B30).

“A conferência apresentou boas perspectivas no cenário brasileiro com o possível aumento da nossa mistura para B14, já que é prevista uma valorização das questões ambientais.” – explicou o gerente de negócios da Lumina, Carlos Diniz.

Isso simboliza aumento, por exemplo, na produção de óleo de soja, a nossa principal matriz de biodiesel, lembrando que é através do esmagamento dos grãos que extraímos o óleo vegetal.

Cada país possui uma matriz mais importante para a obtenção do óleo.
Os Estados Unidos tem também como principal fonte a soja, e o sebo animal.

Na Malásia, Tailândia e Indonésia, a principal matriz é o óleo de palma.

Já na Europa, grande parte da produção é extraída através do rapessed (ou Colzo), além de sebo e UCO (óleo de cozinha recuperado).

No evento, além do biodiesel foi citada outra fonte de biocombustível muito em uso nos Estados Unidos. É o HVO ou, como é conhecido, o green diesel. Ele substitui 100% do combustível, não necessitando da mistura que comentamos anteriormente.

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